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Hepatites Virais: infecções que atingem o fígado e, na maioria dos casos, não apresentam sintomas
07
jul-20

Hepatites Virais: infecções que atingem o fígado e, na maioria dos casos, não apresentam sintomas

 

Durante o mês de julho, as hepatites virais ganham destaque em todo o mundo com ações voltadas para o Dia Mundial da Luta contra as Hepatites Virais (28/07) e para a campanha Julho Amarelo. O objetivo de governos e unidades de saúde é reforçar a conscientização sobre esse grave problema de saúde pública, que causa mais de 1 milhão de mortes no mundo anualmente.

Hepatite viral é uma infecção que atinge o fígado e pode provocar alterações leves, moderadas ou graves. As hepatites são consideradas infecções silenciosas, ou seja, costumam não apresentar sintomas. Porém, em alguns casos, o paciente com hepatite pode apresentar alguns sinais comuns, como cansaço, febre, dor abdominal, urina escura e fezes claras.

No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, as hepatites virais mais comuns são do tipo B e C. Existem, ainda, hepatites causadas pelos vírus A, D e E. As infecções B e C se tornam crônicas, mas, por nem sempre apresentarem sintomas, a maioria dos portadores desconhece o diagnóstico, o que possibilita o avanço da doença. Em quadros mais graves, ela pode desenvolver em câncer, causar fibrose avançada e cirrose ou até levar ao óbito.

 

Formas de transmissão

Existem diferentes formas de transmissão dos vírus da hepatite, que vai depender de acordo com cada um. Algumas das formas mais comuns são:

  • Relações sexuais sem preservativo com uma pessoa infectada;
  • Da mãe infectada para o filho, durante a gestação e o parto;
  • Compartilhamento de material para uso de drogas (seringas, agulhas, cachimbos);
  • Compartilhamento de materiais de higiene pessoal (lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, alicates de unha ou outros objetos que furam ou cortam);
  • Na confecção de tatuagem e colocação de piercings, procedimentos odontológicos ou cirúrgicos que não atendam às normas de biossegurança;
  • Por contato próximo de pessoa a pessoa (presumivelmente por cortes, feridas e soluções de continuidade);
  • Transfusão de sangue (mais relacionadas ao período anterior a 1993).

 

Diagnóstico de Hepatites Virais

O Sistema Única de Saúde (SUS) oferece testes rápidos para a detecção da infecção pelo vírus B ou C. Segundo o Ministério da Saúde, todas as pessoas precisam ser testadas pelo menos uma vez na vida para esse tipo de exame. Já as populações mais vulneráveis precisam ser testadas periodicamente.

 

Tratamento

As formas de tratamento também variam conforme o vírus. A Hepatite B, por exemplo, não tem cura, mas existe vacina – ofertada na rede pública – usada para amenizar os efeitos da infecção. Já a Hepatite C não dispõe de uma vacina para proteção, mas há medicamentos que permitam a cura.

Para saber as formas de tratamento e sintomas de cada tipo de vírus da hepatite, clique aqui e confira na página oficial do Ministério da Saúde.

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