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Doença de Parkinson: diagnóstico precoce ajuda a retardar o seu desenvolvimento. Saiba quais os primeiros sintomas
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abr-22

Doença de Parkinson: diagnóstico precoce ajuda a retardar o seu desenvolvimento. Saiba quais os primeiros sintomas

 

O mês de abril dá destaque a um problema de saúde que afeta milhares de pessoas em todo o mundo, a Doença de Parkinson. Descrita pela primeira vez em 1817 por James Parkinson com o nome de paralisia agigante, ela é uma doença neurológica, crônica e progressiva, que atinge o sistema nervoso central e compromete os movimentos.

Segundo as estatísticas mundiais, quanto maior a faixa etária, maior a incidência da enfermidade, sendo que, na grande maioria dos pacientes, ela surge a partir dos 55 anos com maior prevalência a partir dos 70 anos.

 

Causa

Não há uma causa concreta que provoque a Doença de Parkinson, mas alguns fatores podem ajudar no seu desenvolvimento. Entre eles, dois se destacam: falta de dopamina – uma substância química do cérebro que ajuda no controle de movimentos musculares – e o desgaste das células.

 

Existem sintomas?

Sim. A Doença de Parkinson pode afetar um ou ambos os lados do corpo. No estágio inicial, os sintomas costumam ser leves, como tremores, lentidão dos movimentos e rigidez muscular.

À medida que a doença for se desenvolvendo aparecem sinais mais avançados que afetam a coordenação motora, como passos mais curtos, redução do movimento natural dos braços ao andar, dificuldade para engolir, dores musculares e inclinação do corpo para frente. Há, também, sintomas não-motores, como intestino preso, ansiedade, estresse, confusão mental, desmaios, alucinações, perda de memória e depressão.

 

Parkison tem cura?

Ainda não. Mas existem diferentes formas de tratamento que ajudam a controlar os sintomas. Quanto mais cedo o paciente fizer o diagnóstico mais ele conseguirá retardar a progressão da doença.

No tratamento do mal de Parkinson são usados medicamentos e, em alguns casos, procedimentos cirúrgicos. O médico também poderá recomendar mudanças no estilo de vida, incluindo a prática da atividade física no dia a dia do paciente.

O tratamento é fundamental para a pessoa diagnosticada com Parkinson, pois a doença pode tornar o paciente completamente inválido, levando à deterioração de todas as funções cerebrais e até a morte.

Fonte: Ministério da Saúde

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