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Dores na lombar e nas pernas podem ser sinais da Espondilite Anquilosante
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maio-20

Dores na lombar e nas pernas podem ser sinais da Espondilite Anquilosante

 

Você já ouviu falar em Espondilite Anquilosante? O nome não é tão popular, mas a doença ganhou uma data em maio – dia 7 - para ser lembrada, devido à sua gravidade – em alguns casos – e as dores que ela causa no paciente.

Espondilite Anquilosante é um tipo de artrite, autoimune inflamatória crônica, que afeta tecidos conjuntivos caracterizando-se pela inflamação das articulações da coluna e das grandes articulações, como quadris, ombros e outras regiões. Em casos mais graves, a doença pode provocar lesões nos olhos, coração, pulmões, intestinos e pele.

Se não tratada, a espondilite também pode evoluir para a perda irreversível dos movimentos da coluna vertebral causados pelos anos de inflamação.

 

Causas

A medicina ainda não chegou a concluir o que causa a espondilite anquilosante, mas sabe-se que ela ocorre quando o sistema imunológico do corpo passa a atacar suas próprias articulações, por razões ainda desconhecidas. Geralmente, as articulações entre os ossos da coluna ou entre a coluna e o quadril são os primeiros alvos dos ataques.

A doença é cerca de 300 vezes mais frequente em pessoas que herdam um determinado grupo sanguíneo dos glóbulos brancos, quando comparadas com aquelas que não possuem esse marcador genético, denominado HLA-B27.

Cerca de 90% dos pacientes brancos com espondilite anquilosante são HLA-B27 positivos. A teoria mais aceita entre especialistas é a de que a doença possa ser desencadeada por uma infecção intestinal naquelas pessoas geneticamente predispostas a desenvolvê-las, ou seja, portadoras do HLA-B27. Como o HLA-B27 está presente em 7% a 10% da população, pouco mais de um em cem indivíduos apresentará a doença.

 

Sintomas

O primeiro sinal da espondilite anquilosante costuma ser dor nas nádegas, se espalhando pela parte de trás das coxas e pela parte inferior da coluna. Um lado é geralmente mais doloroso do que o outro. Os sintomas iniciais costumam ser percebidos entre o final da adolescência até os 30 anos, mas a doença pode se desenvolver em qualquer idade.

 

Tratamento

Antes de iniciar o tratamento é preciso ter certeza de que você está com espondilite anquilosante. O diagnóstico é feito pelo médico reumatologista, médico especializado em artrites e doenças autoimunes. É importante um diagnóstico precoce para um melhor tratamento e evitar casos mais graves.

A espondilite anquilosante não tem cura, mas existem formas de tratar e amenizar as dores pela doença. O paciente pode recorrer ao uso de medicamentos ou sessões de fisioterapia, correção postural e exercícios, que devem ser adaptados conforme o caso clínico do paciente. Existe também a opção da cirurgia, mas o procedimento é recomendado quando é preciso restaurar os movimentos das juntas do quadril danificadas.

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