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Julho Amarelo marca a luta contra as hepatites virais
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jul-22

Julho Amarelo marca a luta contra as hepatites virais

 

Durante o mês de julho, as hepatites virais ganham destaque em todo o mundo com ações voltadas para o Dia Mundial da Luta contra as Hepatites Virais (28/07) e para a campanha Julho Amarelo. O objetivo de governos e unidades de saúde é reforçar a conscientização sobre esse grave problema de saúde pública, que causa mais de 1 milhão de mortes no mundo anualmente.

Hepatite viral é uma infecção que atinge o fígado e pode provocar alterações leves, moderadas ou graves. As hepatites são consideradas infecções silenciosas, ou seja, costumam não apresentar sintomas. Porém, em alguns casos, o paciente com hepatite pode apresentar alguns sinais comuns, como cansaço, febre, dor abdominal, urina escura e fezes claras.

No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, as hepatites virais mais comuns são do tipo B e C. Existem, ainda, hepatites causadas pelos vírus A, D e E. As infecções B e C se tornam crônicas, mas, por nem sempre apresentarem sintomas, a maioria dos portadores desconhece o diagnóstico, o que possibilita o avanço da doença. Em quadros mais graves, ela pode desenvolver em câncer, causar fibrose avançada e cirrose ou até levar ao óbito.

Hepatite A: é a mais comum e está diretamente relacionada às condições de saneamento básico e de higiene. É uma infecção leve e cura sozinha, porém existe vacina.

Hepatite Bé o segundo tipo com maior incidência. Pode ser transmitida por via sexual e contato sanguíneo. A melhor forma de prevenção para a hepatite B é a vacina, associada ao uso do preservativo.

Hepatite C: tem como principal forma de transmissão o contato com sangue. É considerada a maior epidemia da humanidade hoje, cinco vezes superior à AIDS/HIV. A hepatite C é a principal causa de transplantes de fígado. Não tem vacina. A doença pode causar cirrose, câncer de fígado e morte.

Hepatite D: causada pelo vírus da hepatite D (VHD) ocorre apenas em pacientes infectados pelo vírus da hepatite B. A vacinação contra a hepatite B também protege de uma infecção com a hepatite D.

Hepatite E: causada pelo vírus da hepatite E (VHE) e transmitida por via digestiva (transmissão fecal-oral), provocando grandes epidemias em certas regiões. A hepatite E não se torna crônica, porém, mulheres grávidas que foram infectadas pelo vírus da hepatite E podem apresentar formas mais graves da doença.

Hepatite F: relatos recentes demonstram que não se confirmou a identificação do vírus da hepatite F (VHF), portanto este tipo de hepatite, segundo a Organização Mundial de Saúde pode ser desconsiderado.

Hepatite G: o vírus da hepatite G (VHG), também conhecido como GBV-C é transmitido através do sangue, sendo comum entre usuários de drogas endovenosas e receptores de transfusões. O vírus G também pode ser transmitido durante a gravidez e por via sexual. É frequentemente encontrado em co-infecção com outros vírus, como o da hepatite C (VHC), da hepatite B (VHB) e da Aids (HIV).

Falta de conhecimento agrava o combate à doença

A falta do conhecimento da existência da doença é o grande desafio das autoridades de saúde, por isso a recomendação é que a população faça o teste gratuitamente em qualquer posto de saúde e, no caso positivo, realize o tratamento que está disponível na rede pública de saúde. A vacina é uma forma de prevenção contra as hepatites do tipo A e B. Quem se vacina para o tipo B, se protege também para hepatite D. O imunizante está disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS). Para os demais tipos de vírus não há vacina e o tratamento é indicado pelo médico.

As principais medidas de controle das hepatites virais de transmissão sanguínea e sexual constituem-se na adoção de medidas de prevenção como o incentivo ao uso do preservativo nas parcerias sexuais, o não compartilhamento de objetos contaminados como lâminas e seringas, por exemplo.

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