Este site utiliza cookies

Salvamos dados da sua visita para melhorar nossos serviços e personalizar sua experiência. Ao continuar, você concorda com nossa Política de Privacidade, incluindo a política de cookie.

Dia Mundial de Combate à Tuberculose
24
mar-21

Dia Mundial de Combate à Tuberculose

 

A data foi criada em 1982 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em homenagem aos 100 anos do anúncio do descobrimento do bacilo causador da tuberculose, ocorrida em 24 de março de 1882, pelo médico Robert Koch.

A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível que afeta prioritariamente os pulmões, embora possa acometer outros órgãos e/ou sistemas. A doença é causada pelo Mycobacterium tuberculosis ou bacilo de Koch.

Em 2018, o Brasil ocupava o 17º lugar entre os 22 países responsáveis por 82% do total de casos de tuberculose no mundo. Embora seja uma doença passível de ser prevenida, tratada e mesmo curada, ainda mata cerca de 4,7 mil pessoas todos os anos no país.

Conheça mais sobre a doença abaixo:

Quais os sintomas?

Alguns pacientes não exibem nenhum indício da doença, outros apresentam sintomas aparentemente simples que são ignorados durante alguns anos (ou meses). Contudo, na maioria dos infectados, os sinais e sintomas mais frequentemente descritos são tosse seca contínua no início, depois com presença de secreção por mais de quatro semanas, transformando-se, na maioria das vezes, em uma tosse com pus ou sangue; cansaço excessivo; febre baixa, geralmente, à tarde; sudorese noturna; falta de apetite; palidez; emagrecimento acentuado; rouquidão; fraqueza; e prostração.

Os casos graves apresentam dificuldade na respiração; eliminação de grande quantidade de sangue, colapso do pulmão e acúmulo de pus na pleura (membrana que reveste o pulmão) - se houver comprometimento dessa membrana, pode ocorrer dor torácica.

Leia “Pessoas com HIV têm mais chances de contrair Tuberculose. Saiba como se prevenir

 

Como se transmite?

A transmissão é direta, de pessoa a pessoa, portanto, a aglomeração de pessoas é o principal fator de transmissão. O doente expele, ao falar, espirrar ou tossir, pequenas gotas de saliva que contêm o agente infeccioso e podem ser aspiradas por outro indivíduo contaminando-o. Má alimentação, falta de higiene, tabagismo, alcoolismo, uso de drogas ilíticas ou qualquer outro fator que gere baixa resistência orgânica, também favorece o estabelecimento da doença.

Como tratar?

O tratamento é à base de antibióticos e tem duração de seis meses. É 100% eficaz, mas não pode haver abandono nem irregularidade. Muitas vezes o paciente não recebe o devido esclarecimento e acaba desistindo antes do tempo, por sentir melhora acentuada já nas primeiras semanas de terapia.

Para evitar o abandono do tratamento é importante que o paciente seja acompanhado por equipes com médicos, enfermeiros, assistentes sociais e visitadores devidamente preparados, sendo indicado o regime de Tratamento Diretamente Observado (TDO), em que o profissional de saúde acompanha e observa a correta ingestão dos medicamentos. O tratamento irregular pode complicar a doença e resultar no desenvolvimento de tuberculose resistente às drogas utilizadas e, portanto, mais difícil de ser tratada.

Como se prevenir?

A principal maneira de prevenir a tuberculose é com a vacina BCG (Bacillus Calmette-Guérin), disponível gratuitamente no SUS. Essa vacina deve ser dada às crianças ao nascer, ou, no máximo, até 04 anos, 11 meses e 29 dias de idade e protege contra as formas mais graves da doença, como a tuberculose miliar e a meníngea.

Ainda como medida preventiva, é necessário avaliar familiares e outros contatos do paciente para que não desenvolvam a forma ativa da tuberculose.

A tuberculose é um dos agravos fortemente influenciados pelos determinantes sociais, apresentando relação direta com a pobreza e a exclusão social. Assim, além dos fatores relacionados ao sistema imunológico de cada pessoa e à exposição ao bacilo, o adoecimento, muitas vezes, está ligado às condições precárias de vida, afetando grupos populacionais em situações de maior vulnerabilidade, como:

- Indígenas;
- Pessoas privadas de liberdade;
- Pessoas que vivem com HIV/aids;
- Pessoas em situação de rua.

 

Atenção: As informações existentes neste portal pretendem apoiar e não substituir a consulta médica. Consulte sempre um profissional de saúde.

 

Fonte: Ministério da Saúde

 

  • Compartilhar:

Comentários()

Receba nossa newslleter

E fique por dentro das notícias e novidades sobre o Hospital.