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Aleitamento materno: vacina para o bebê e prevenção de doenças para a mãe
04
ago-20

Aleitamento materno: vacina para o bebê e prevenção de doenças para a mãe

 

A Semana Mundial da Amamentação é realizada para conscientizar a população, em especial as mães, sobre a importância do leite materno para os bebês. Rico em proteínas, vitaminas, anticorpos, gorduras e água, o leite materno tem os nutrientes necessários para o desenvolvimento do recém-nascido até os seis meses de idade. Além disso, a amamentação gera vínculos mais fortes entre mãe e bebê, proporcionando muitos benefícios para a mãe.

Em 2020, o lema da campanha é “Apoie o Aleitamento Materno por um Planeta Saudável”. O intuito é informar as pessoas sobre as ligações entre a amamentação e o ambiente/mudanças climáticas, fixar a amamentação como uma decisão climática inteligente e estimular ações para melhorar a saúde do planeta e das pessoas através da amamentação.

Em mais de 120 países, onde a Semana da Amamentação é realizada, ações são promovidas para levar o máximo possível de informações referentes ao tema. No Brasil não é diferente, contudo, neste ano, as mobilizações serão mais intensas na área virtual, devido a pandemia de covid-19.

 

Por que o leite materno é bom para o bebê?

Claudine Carvalho, enfermeira responsável pela maternidade do Hospital Nossa Senhora da Conceição, explica que o leite materno é tão benéfico para o recém-nascido que é considerado como uma vacina. “A mãe produz os anticorpos de uma vida inteira e consegue passar esses anticorpos para o bebê. A gente fala que o colostro, que é o primeiro leite da amamentação, funciona como uma vacina para o bebê. Então se o bebê tem oportunidade de fazer amamentação nas primeiras horas do dia, é um neném que tem tudo para ter resistência melhor, é um bebê que será mais saudável porque é um leite adequado para o recém-nascido.”, argumentou Claudine Carvalho.

 

A amamentação também traz benefícios para a mãe?

Sim, muitos! A começar pelo elo entre ela e seu filho, já que nada é mais significativo do que alimentar uma vida. Além disso, a amamentação ajuda a evitar doenças, sendo a principal o câncer de mama. “A mãe que amamenta tem um risco menor de ter câncer de mama. Se a mãe não der esse leite ele pode pedrar, então ela pode ter uma mastite, que é uma inflamação das glândulas. A mulher terá que procurar um médico, tomar antibiótico se tiver quadro de febre. Às vezes, ela tem até que drenar, porque começa a pedrar e esse nódulo começa a pesar e ela tem que fazer uma drenagem.”, disse a enfermeira.

“A gente sabe que não é fácil. Acho que a parte mais difícil é o aleitamento, mas ele não é impossível.”, completa Claudine.

 

Até quando fazer a amamentação?

O Ministério da Saúde recomenda a amamentação como forma exclusiva de alimento ao bebê até os seis meses de idade, mas isso pode se estender por mais tempo. “O Ministério da Saúde coloca: de zero à seis meses exclusivo e até dois anos (de idade). Mas tem mãe que amamenta até quatro, cinco anos. Fica a critério da mãe, desde que não atrapalhe a alimentação do bebê. Então a mãe tem que ter o acompanhamento.”, explicou Claudine.  

 

HNSC realiza capacitação da equipe de saúde

Durante a Semana da Amamentação o HNSC realizará um treinamento com seus profissionais para instruí-los sobre o aleitamento materno. Para a equipe de enfermagem, a capacitação será mais técnica, já para quem atua em outras áreas, Claudine irá repassar um conteúdo geral para que possam estar melhor informados sobre o tema e ajudem a compartilhar as orientações para as mães. “Eu até aconselho que a pessoa que queira engravidar comece a fazer as leituras, procurar saber sobre o aleitamento, porque ele tem muito do psicológico da mãe, a pessoa tem que querer amamentar. E quando ela chega na maternidade, se ela tem esse preparo fica mais fácil pra gente, porque ela já tem conhecimento teórico dos benefícios do aleitamento e de todas as dificuldades.”, comentou a enfermeira da maternidade.

Claudine Carvalho, enfermeira do HNSC

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