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Em Minas Gerais, aumento de casos de sífilis preocupa
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Em Minas Gerais, aumento de casos de sífilis preocupa

A sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) curável e exclusiva do ser humano, causada pela bactéria Treponema pallidum. Pode apresentar várias manifestações clínicas e diferentes estágios (sífilis primária, secundária, latente e terciária). A sífilis pode ser transmitida por relação sexual sem camisinha com uma pessoa infectada ou para a criança durante a gestação ou parto.

Nos últimos anos, o estado de Minas Gerais tem enfrentado um crescente desafio de saúde pública que está gerando preocupação entre as autoridades e profissionais de saúde: o aumento significativo de casos de sífilis. Este quadro alarmante tem despertado a atenção de gestores, médicos e da sociedade em geral.

De acordo com o levantamento feito pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), a média mensal de diagnósticos saltou de 1,7 mil em 2022 para 1,9 mil neste ano. São 63 novos casos por dia no Estado. O aumento no número de casos pode ser explicado tanto pela ampliação de acesso ao teste rápido, quanto à redução do uso de preservativos pela população.

Números em MG

Em 2022, a incidência da sífilis adquirida foi de 99,6 casos por 100 mil mineiros. No caso da sífilis em gestantes, a incidência foi de 27,3 casos por mil nascidos vivos. Na sífilis congênita, são 9,5 casos por mil nascidos vivos. Segundo informações do Ministério da Saúde, entre janeiro e junho de 2022, o Brasil registrou mais de 122 mil novos casos da doença.

Já em 2023 foram notificados, de janeiro a setembro, 17.168 casos de sífilis adquirida, 4.328 de sífilis em gestante e 1.545 de sífilis congênita. Em 2022, foram 21.413 de sífilis adquirida, 6.413 de sífilis em gestante e 2.233 de sífilis congênita, números acima dos observados em 2021, respectivamente, 16.192, 5.648 e 2.143.

Prevenção

O uso de preservativos (tanto femininos como masculinos) durante todas as relações sexuais (inclusive anais ou orais) é a maneira mais segura de prevenir a doença; o acompanhamento das gestantes e dos parceiros sexuais durante o pré-natal contribui para o controle da sífilis congênita.

Diagnóstico e tratamento

Qualquer cidadão que observar os sintomas pode procurar uma UBS e realizar o teste rápido, ofertado pelo SUS. Esse teste é realizado pelo profissional de saúde, que tira apenas uma gota de sangue da ponta do dedo do paciente para análise do material. Caso o usuário não apresente sintomas, é realizado um segundo teste, para confirmação do diagnóstico. Se gestante, um teste positivo é suficiente para início do tratamento.

O SUS disponibiliza a benzilpenicilina benzatina como tratamento de escolha, sendo o mais eficaz para a infecção, sobretudo para as gestantes. Para a população não gestante, há outros medicamentos que podem ser usados para esse tratamento, de acordo com a avaliação médica.

Combate à Sífilis – O terceiro sábado do mês de outubro foi instituído como Dia Nacional de Combate à Sífilis e à Sífilis Congênita por meio da Lei nº 13.430/2.017 e tem como objetivos estimular a participação dos profissionais e gestores de saúde nas atividades comemorativas da data, com vistas a enfatizar a importância do diagnóstico e do tratamento adequados da sífilis na gestante durante o pré-natal e da sífilis em ambos os sexos como doença sexualmente transmissível.

Fonte: Ministério da Saúde, Secretaria de Estado de Saúde MG

Atenção: As informações existentes neste portal pretendem apoiar e não substituir a consulta médica. Consulte sempre um profissional de saúde.

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