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Centro de Hemodiálise do HNSC mantém regras sanitárias para proteger os pacientes assistidos contra a covid-19
02
set-20

Centro de Hemodiálise do HNSC mantém regras sanitárias para proteger os pacientes assistidos contra a covid-19

 

Os cuidados com a disseminação do novo coronavírus continuam sendo tomados no Hospital Nossa Senhora da Conceição, especialmente no Centro de Hemodiálise, onde são atendidos pacientes crônicos, grupo que faz parte da população de risco. Por mais que as recomendações sanitárias sejam para que as pessoas fiquem em casa sempre que puderem nesta pandemia, os pacientes que fazem hemodiálise não podem ficar sem o procedimento e precisam vir ao hospital 3 vezes por semana para as sessões.

Atualmente são 80 pacientes assistidos, sendo que, cada sessão atende a 14 pessoas. Tem, ainda, a diálise peritoneal, realizada na casa do paciente, diariamente. Todos os assistidos pelo Centro de Hemodiálise precisam de atenção especial, pois, devido à doença crônica, têm imunidade abaixo do ideal. “Tem a imunidade abaixo do normal, eles não são imunossuprimidos, são imunodeprimidos, e têm maior probabilidade de adquirir essas infecções e ter uma resposta menos eficiente às infecções.”, ressalta o nefrologista Roberto Kennedy Oliveira, responsável técnico pelo Centro de Hemodiálise do HNSC.

 

HNSC preza pelos cuidados e segurança de seus pacientes

Desde o início da pandemia, o HNSC adotou todos os cuidados necessários para garantir que os pacientes do Centro de Hemodiálise não sejam expostos ao risco de contaminação. Além da limpeza das salas de hemodiálise, o HNSC demarcou espaços para que não haja aglomerações e que seja respeita o distanciamento mínimo entre os pacientes. Também foram repassadas orientações sobre a doença e os cuidados que os assistidos devem ter no dia a dia, como evitar locais de aglomeração de pessoas, contato com pessoas com doenças infecciosas e a higienização.

 

O que pode acontecer caso algum paciente seja infectado pelo coronavírus?

O Centro de Hemodiálise do HNSC já tem um protocolo definido para atender um paciente que porventura for contaminado pelo novo coronavírus. Dr. Roberto Kennedy explica que o procedimento é necessário para garantir que a pessoa realize a hemodiálise e, ao mesmo tempo, não tenha contato com os demais pacientes. “Se houver (necessidade), será reservado um tuno especificamente pra isso (atendimento ao paciente infectado). É um tuno de fazer diálise, será criado um quarto tuno ou um tuno diferente, separado para isso. E ai, toda equipe vai se paramentar e se adequar a essa situação. Terá um técnico (de enfermagem) específico só para aquele tuno. Ele vai ser o último tuno para diminuir a possibilidade do contágio.”, conclui o médico nefrologista.

Dr. Roberto Kennedy Oliveira

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