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O que fazer em caso de acidente com animais peçonhentos
03
jan-23

O que fazer em caso de acidente com animais peçonhentos

Embora possam ocorrer durante todo o ano, é com a chegada do período de calor e chuvas que aumenta a ocorrência de acidentes com animais peçonhentos. Eles são chamados assim pois produzem peçonha (veneno) e têm condições naturais para injetá-la em presas ou predadores. Esses animais possuem presas, ferrões, cerdas, espinhos e outros, que são capazes de perfurar a pele e envenenar as vítimas.

Os animais peçonhentos que mais causam acidentes no Brasil são algumas espécies de:

  • serpentes;
  • escorpiões;
  • aranhas;
  • lepidópteros (mariposas e suas larvas);
  • himenópteros (abelhas, formigas e vespas);
  • coleópteros (besouros);
  • quilópodes (lacraias);
  • peixes;
  • cnidários (águas-vivas e caravelas).

Nos últimos anos, foram registrados no Brasil cerca de 140 mil acidentes por animais peçonhentos. Esses acidentes são mais comuns nos meses de verão, devido ao calor, umidade e período de reprodução. Manter a higiene e limpeza é fundamental, uma vez que lixo e entulhos podem servir de abrigo para muitos destes animais, além de funcionarem como chamariz para sua alimentação.

Prevenção

Ao voltar para casa, entre com cuidado, inspecionando todos os lugares e verificando a presença de animais peçonhentos. Pessoas que moram nas proximidades de áreas verdes e com matagais, devem ter atenção redobrada.

  • Sacuda roupas, sapatos, toalhas, lençóis e bata os colchões antes do uso;
  • Não coloque as mãos em buracos ou frestas. Utilize ferramentas (como enxadas, cabos de vassoura e pedaços de madeira compridos) para mexer em móveis;
  • Não ande descalço! Limpe o interior e os arredores da casa tomando sempre o cuidado de utilizar botas ou calçados rígidos, com perneira, tendo a certeza de proteção pelo menos até o joelho;
  • Durante a limpeza, tome cuidado ao tocar ou pegar qualquer objeto. Fique atento(a) à presença de serpentes, escorpiões, aranhas e outros animais peçonhentos nas superfícies ou nos cantos;
  • Não toque em animais peçonhentos, mesmo que pareçam estarem mortos;
  • Caso detecte a presença de algum animal peçonhento dentro de sua residência, afaste-se lentamente (sem assustá-lo) e entre em contato com a autoridade competente.

O que fazer em caso de acidentes?

Todo acidente com animal peçonhento deve ser encaminhado a um serviço de saúde para avaliação médica da gravidade do caso e da necessidade do soro antipeçonhento. Em alguns casos, os sinais clínicos surgem horas após o acidente, e podem levar a lesões mais graves. No entanto, a maior parte dos acidentes tem classificação leve e não demanda administração de soro, podendo ser remediadas apenas com tratamento sintomático e observação. Ainda assim, todas as ocorrências devem ser notificadas para que o perfil epidemiológico do município e região seja conhecido e possibilite a definição de medidas de controle destes acidentes.

Primeiros cuidados

  • Mantenha o acidentado em repouso, deitado e com o membro acometido elevado em relação ao resto do corpo, enquanto aguarda por socorro. A vítima deve evitar correr ou se locomover por meios próprios;
  • Não tente sugar o local com a boca para extrair o veneno ou amarrar o membro acidentado. Não aplique nenhum tipo de substância (como álcool, pó de café, ervas, terra, querosene ou urina) no local da ferida. Tais procedimentos não têm efeito sobre o veneno e só aumentam o risco de infecções;
  • Em caso de acidente, procure atentar para a cor e o tamanho do animal causador, pois suas características podem auxiliar no diagnóstico e no tratamento do agravo. Se for possível, fotografe-o. Não é necessário levá-lo à unidade de saúde, pois em muitas ocasiões outros acidentes acontecem devido às condições em que os animais são capturados ou levados para o reconhecimento. A descrição também é uma boa forma, porém esta deve ser bem detalhada para que não haja confusão na identificação do animal pelos médicos e como consequência o tratamento errado.

Para acessar o folder do Ministério da Saúde de “Orientações para prevenção de acidentes por animais peçonhentos pós-enchentes”, basta clicar aqui.

 

Fonte: Saúde MG, Ministério da Saúde

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