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Mitos e verdades sobre HIV e Aids
15
dez-22

Mitos e verdades sobre HIV e Aids

A Aids é uma doença infecciosa, transmitida pelo vírus HIV. Segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde, do Ministério da Saúde e do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS), a cada 15 minutos uma pessoa se infecta com o vírus no Brasil.

Por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), o país é referência internacional no tratamento de HIV/Aids, disponibilizando tratamento (antirretroviral), bem como o acesso a testagem de sorologia e ao preservativo (camisinha). Conheça abaixo alguns mitos e verdades sobre a doença:

1) Ter HIV é a mesma coisa que ter Aids?

MITO. Ter o HIV não é a mesma coisa que ter aids. Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas podem transmitir o vírus a outras pessoas pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação, quando não tomam as devidas medidas de prevenção. Por isso, é sempre importante fazer o teste e se proteger em todas as situações.

2) Um teste pode dar falso negativo?

VERDADE. Se o teste foi feito com menos de 30 dias após uma relação desprotegida, é possível que o resultado seja negativo mesmo que ela esteja infectada. É o que se chama de janela imunológica, ou seja, o período entre a infecção e a produção de anticorpos pelo organismo contra o HIV em uma quantidade suficiente para ser detectada pelos testes.

3) A Aids só pode ser transmitida através do sangue ou contato sexual?

MITO. A forma de contágio do HIV se dá por meio da troca de fluidos corporais como sangue, sêmen, secreções vaginais e leite materno. Saliva, urina, lágrimas, fezes e suor são considerados fluidos não infectantes. Portanto, é sempre bom lembrar que o contágio não acontece por meio de interações comuns como abraçar, beijar, dividir objetos ou alimentos.

4) Pessoas com HIV podem ter filhos sem o vírus?

VERDADE. Existem várias estratégias que permitem que homens e mulheres vivendo com HIV tenham filhos livres do vírus, como o tratamento antirretroviral (TARV) para diminuir a carga viral e o uso de PrEP pelo parceiro soronegativo. A inseminação artificial e a fertilização in vitro também podem ser usadas pelo casal. Tudo vai depender da carga viral de cada pessoa do casal.

5) É possível viver normalmente com o HIV?

VERDADE. Realizando o tratamento corretamente, é possível levar uma vida normal com HIV, com riscos muito reduzidos de transmissão. A maior dificuldade que as pessoas que convivem com o vírus enfrentam é o preconceito e a falta de informações das pessoas.

Prevenção

Assim pega:

  • Sexo vaginal sem camisinha;
  • Sexo anal sem camisinha;
  • Sexo oral sem camisinha;
  • Uso de seringa por mais de uma pessoa;
  • Transfusão de sangue contaminado;
  • Da mãe infectada para seu filho durante a gravidez, no parto e na amamentação;
  • Instrumentos que furam ou cortam não esterilizados.

Assim não pega:

  • Sexo desde que se use corretamente a camisinha;
  • Masturbação a dois;
  • Beijo no rosto ou na boca;
  • Suor e lágrima;
  • Picada de inseto;
  • Aperto de mão ou abraço;
  • Sabonete/toalha/lençóis;
  • Talheres/copos;
  • Assento de ônibus;
  • Piscina;
  • Banheiro;
  • Doação de sangue;
  • Pelo ar.

Fique atento também às recomendações abaixo:

  • Não compartilhe agulhas, seringas, canudos ou cachimbos;
  • Fique atento ao uso de material esterilizado na aplicação de tatuagens e piercings;
  • Realize o pré-natal com exames, na gestação;
  • Verifique o uso de materiais não esterilizados em clínicas odontológicas, manicures e barbearias;
  • Evite o uso abusivo de álcool e outras drogas ilícitas. Elas podem alterar o nível de consciência do indivíduo e a capacidade de tomar decisões sobre a forma de se proteger.

Diagnóstico e Tratamento no SUS

Em Minas Gerais, o diagnóstico pode ser realizado através da sorologia anti-HIV e testes rápidos, disponíveis em todas as unidades básicas de saúde ou nos serviços ambulatoriais conveniados ao Sistema Único de Saúde (SUS). Os testes rápidos também estão disponíveis nos SAE e CTA. Práticos e de fácil execução, fornecem o resultado em, no máximo, 30 minutos, a partir da coleta de uma gota de sangue ou fluido oral.

O Estado de Minas Gerais, por meio do Ministério da Saúde, distribui os antirretrovirais, mensalmente, para as Unidades Dispensadora de Medicamentos (UDMs) dos CTA/SAE, e esses são distribuídos aos pacientes soropositivos. Os antirretrovirais são medicamentos que combatem a multiplicação do vírus HIV e fortalecem o sistema imunológico. A adesão ao tratamento com os medicamentos reduz significativamente a mortalidade, o número de internações e infecções por doenças oportunistas, que aproveitam a fraqueza do sistema imunológico para atacar o organismo. Por isso, seu uso é fundamental para aumentar o tempo e a qualidade de vida de quem tem HIV/AIDS.

Atenção: As informações existentes neste portal pretendem apoiar e não substituir a consulta médica. Consulte sempre um profissional de saúde.

Fonte: Saúde MG, Ministério da Saúde

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