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Esclerose Múltipla ganha destaque nacional: doença atinge cerca de 35 mil brasileiros
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maio-23

Esclerose Múltipla ganha destaque nacional: doença atinge cerca de 35 mil brasileiros

Hoje, 30 de maio, é celebrado o Dia Mundial da Esclerose Múltipla. A data tem o intuito de dar visibilidade à doença e informar a população sobre a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado.

Estima-se que a doença afete cerca de 2,5 milhões de pessoas no mundo e de 30 mil a 35 mil no Brasil. O assunto ganhou repercussão nos últimos anos devido ao diagnóstico de personalizados do entretenimento brasileiro, como as atrizes Cláudia Rodrigues e Ana Beatriz Nogueira.

A esclerose múltipla é uma doença inflamatória crônica, provavelmente autoimune. Por motivos genéticos ou ambientais o sistema imunológico começa a agredir a bainha de mielina, que é a camada de gordura que envolve as fibras nervosas na substância branca do cérebro e na medula espinhal, comprometendo a função do sistema nervoso (cérebro e medula) ao atingir diversas funções ligadas ao trânsito de informações dos neurônios para o resto do corpo. Quando esse caminho é prejudicado pelas lesões provocadas pela enfermidade, essas informações se espalham gerando diversos sintomas.

Os ataques, chamados surtos, são crises inflamatórias que danificam a bainha de mielina causando cicatrizes, também chamadas de placas ou lesões. Há ainda, desde o início da doença, degeneração das próprias fibras nervosas ou axônios. Os surtos ocorrem aleatoriamente, variando em número e frequência, de pessoa para pessoa.

Sintomas

O paciente diagnosticado com a esclerose múltipla pode apresentar diversos sintomas. Os principais são fadiga, distúrbios visuais, rigidez, fraqueza muscular, desequilíbrio, alterações sensoriais, disfunção da bexiga e/ou do intestino, disfunção sexual, dificuldade para articular a fala, dificuldade para engolir, alterações emocionais e alterações cognitivas.

Tratamento

Embora ainda não exista cura para a esclerose múltipla, há tratamentos medicamentosos que buscam reduzir a inflamação e a ocorrência dos surtos ao longo dos anos, garantindo mais qualidade de vida para o paciente. Os medicamentos utilizados, bem como todo o tratamento, porém, devem ser indicados e acompanhados pelo médico neurologista de forma individualizada.

Atenção: As informações existentes neste portal pretendem apoiar e não substituir a consulta médica. Consulte sempre um profissional de saúde.

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