Este site utiliza cookies

Salvamos dados da sua visita para melhorar nossos serviços e personalizar sua experiência. Ao continuar, você concorda com nossa Política de Privacidade, incluindo a política de cookie.

Centro de Hemodiálise do HNSC realiza ação no Dia Mundial do Rim
13
mar-20

Centro de Hemodiálise do HNSC realiza ação no Dia Mundial do Rim

 

O Centro de Hemodiálise do Hospital Nossa Senhora da Conceição realizou na manhã desta quinta-feira (12) uma ação de conscientização alusiva ao Dia Mundial do Rim. Profissionais do Centro de Hemodiálise distribuíram panfletos na entrada da Instituição e orientaram as pessoas sobre a importância da prevenção e do diagnóstico de alguma irregularidade no sistema renal.

Neste ano, a campanha em torno do Dia Mundial do Rim trabalha com o tema “Saúde dos rins para todos. Ame seus rins. Dose sua creatinina!”. “O que é isso? Se for exame de rotina, pedir ao médico para dosar pelo menos a creatinina, que a gente (médicos) tem para medir a função do rim, e um exame de urina que a gente consegue ver algumas alterações.”, disse o médico nefrologista do HNSC, Gabriel Bittencourt.

 

Saúde dos Rins

Os rins são dois órgãos de extrema importância para o bom funcionamento do corpo humano. Eles ficam localizados em ambos os lados da coluna vertebral e medem aproximadamente 12 centímetros. Entre suas principais funções, destacam-se a regulação da pressão arterial e eliminação das toxinas do corpo.

Estima-se que, atualmente, cerca de 10% da população mundial tenha algum grau de doença renal. As estatísticas são maiores em pessoas entre 65 e 75 anos. No Brasil, a principal causa de insuficiência renal é a inflamação crônica dos rins - também chamada de nefrite - seguida de diabetes e hipertensão - a popular pressão alta.

A melhores formas de prevenção às doenças renais são a ingestão de líquido e boa alimentação. “Hidratação é importante porque o rim é como se fosse o filtro do organismo. Ele consegue jogar fora o que é ruim e absolver o que é bom. Se você também tem uma alimentação que não é saudável, faz muito ingestão de alimentos preparados, embutidos, industrializados, esses alimentos têm grande quantidade de substância que podem causar piora da função renal, inclusive, com aumento, também, da obesidade, pressão arterial e diabetes.”, destaca o médico Gabriel Bittencourt.

 

Tratamento

Um dos procedimentos adotados para manter o funcionamento dos rins e, consequentemente, do corpo humano, é a hemodiálise. Trata-se de um processo no qual uma máquina limpa e filtra o sangue, fazendo parte do trabalho que o rim doente não pode fazer.

O procedimento libera o corpo dos resíduos prejudiciais à saúde, como o excesso de sal e de líquidos. Também controla a pressão arterial e ajuda o corpo a manter o equilíbrio de substâncias como sódio, potássio, uréia e creatinina.

O HNSC possui um Centro de Hemodiálise que, hoje, atende a 84 pacientes, que realizam as seções de diálise três vezes por semana durante quatro horas. Há, ainda, 12 pacientes que fazem diálise peritoneal, quando o tratamento é feito em casa.

 

Aceitação do tratamento

A hemodiálise não é um tratamento fácil e, muitas vezes, os pacientes não aceitam muito bem. Foi o que aconteceu com Onilda Santos Silva Santana, que há dois anos realiza o tratamento no hospital. “Eu não aceitava porque é muito difícil no início. A gente passa por um processo que a gente não espera. Eu cuidava da família a vida inteira, podia comer de tudo, mas agora tem exceção do que pode comer, do que posso tomar. Então não aceitava por esse motivo. Agora, graças a Deus, estou aceitando. Eles (profissionais do Centro de Hemodiálise) me acolheram muito bem. Graças a Deus as enfermeiras aqui são ótimas, então a gente vai aceitando devagarinho.”, relata a paciente.

Jane de Fátima Gomes também realiza o tratamento no Hospital Nossa Senhora da Conceição. Ela aconselha aos mais jovens e cuidarem de seus rins para evitar ter que passar pelo processo que ela enfrenta. “Conselho que eu dou, em primeiro lugar, que a pessoa tome bastante água. Nunca troque a água por um refrigerante, uma bebida alcoólica. Então que tome bastante água, se cuida, vai no nefrologista, tudo direitinho, faz o acompanhamento direitinho, para não vir cair aqui (hemodiálise).”, diz Jane.

Apesar das dificuldades de aceitação, o HNSC faz um trabalho completo para a melhor adaptação do paciente. O cuidado é essencial para que eles superem a barreira e aceitem salvar sua saúde. “A gente conversa muito, passa pela psicóloga, nutricionista, assistente social, médico e enfermeiro. Ele (o paciente) vem, conhece o centro, os colegas de diálise, os funcionários. Então, no início é muito difícil, depois, com o tempo, eles vão se adaptando e aceitando. Tem paciente que prefere vir para diálise do que ficar em casa.”, explicou Maria Iltamara Dias Antunes, coordenadora e responsável técnica do Centro de Hemodiálise.

 

Gabriel Bittencourt, nefrologista do HNSC

Onilda Santana, paciente

Jane Gomes, paciente

Maria Iltarama, coordenadora e responsável técnica do Centro de Hemodiálise

 

  • Compartilhar:

Comentários()

Receba nossa newslleter

E fique por dentro das notícias e novidades sobre o Hospital.