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Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência
01
fev-23

Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência

 

A gravidez na adolescência é muito comum no Brasil. Dados do Ministério da Saúde colocam o país como o que apresenta a maior taxa de mães adolescentes da América Latina. Enquanto a taxa mundial é estimada em 46 nascimentos para cada 1 mil meninas de 15 a 19 anos, no Brasil esse número salta para 68,4 a cada mil adolescentes mulheres – média maior que a taxa mundial e continental.

Quanto à faixa etária, os dados revelam que em 2014 nasceram 28.244 filhos de meninas entre 10 e 14 anos e 534.364 crianças de mães com idade entre 15 e 19 anos. Esses dados são significativos e requerem medidas urgentes.

A Semana de Prevenção

Como tentativa de reduzir os casos, foi instituída em todo o país através da Lei nº 13.798/19, a Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência. Ela acontece na primeira semana de fevereiro e mobiliza unidades de saúde, educação e assistência social para desenvolver ações educativas como forma de reduzir as estatísticas nacionais.

Diversos fatores concorrem para a gestação na adolescência. No entanto, a desinformação sobre sexualidade e direitos sexuais e reprodutivos é o principal motivo. Questões emocionais, psicossociais e contextuais também contribuem, inclusive para a falta de acesso à proteção social e ao sistema de saúde, englobando o uso inadequado de contraceptivos.

Confira também: “Gravidez na adolescência: HNSC expõe os riscos para mães e bebês”

Riscos

Em números gerais, a taxa de gestação na adolescência no Brasil é alta, com 400 mil casos/ano. É uma gravidez que pode trazer complicações para a saúde física da mãe e do bebê, além de fatores emocionais e sociais para a mãe e a família.

Outros riscos são a elevação da pressão arterial e crises convulsivas (eclâmpsia e pré-eclâmpsia.  Dentre os agravos mais comuns no bebê, estão a prematuridade e o baixo peso ao nascer. Relatório das Nações Unidas destaca, por exemplo, que as mortes perinatais são 50% mais altas entre recém-nascidos de mães com menos de 20 anos na comparação com recém-nascidos de mães entre 20 e 29 anos.

Outros fatores de risco que podemos citar são: Falta de suporte familiar, pobreza ou situações de risco (migração, situação de rua, refugiados); Quando a mãe adolescente abandonou ou foi excluída da escola, interrompendo a sua educação e dificultando sua inserção no mercado de trabalho; Abandono, omissão ou recusa do pai biológico ou parceiro pela responsabilidade da paternidade, dentre outros.

Prevenção da gravidez na adolescência

Um dos mais importantes fatores de prevenção é a educação. Educação sexual integrada e compreensiva faz parte da promoção do bem-estar de adolescentes e jovens ao realçar a importância do comportamento sexual responsável, o respeito pelo/a outro/a, a igualdade e equidade de gênero, assim como a proteção da gravidez inoportuna, a prevenção de infecções sexualmente transmissíveis/HIV, a defesa contra violência sexual incestuosa, bem como outras violências e abusos.

 

Atenção: As informações existentes neste portal pretendem apoiar e não substituir a consulta médica. Consulte sempre um profissional de saúde.

Fontes: Ministério da Saúde, Sociedade Brasileira de Pediatria

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