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Governo suspende leitos de CTI destinados à covid-19
26
nov-20

Governo suspende leitos de CTI destinados à covid-19

 

Neste mês, o Governo Federal, através das Superintendências Regionais de Saúde (SRS), realinhou os planos de enfrentamento à pandemia. Uma das decisões foi de suspender a habilitação de alguns leitos do Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital Nossa Senhora da Conceição e também de outros hospitais da macrorregião, voltados exclusivamente para pacientes de covid-19.

O diretor administrativo do HNSC, Clelton Pacheco, explica como se deu a decisão. “No início de novembro, o Superintendente Regional de Saúde de Divinópolis, Alan Rodrigo da Silva, convocou todos os hospitais da macrorregião para uma reunião de alinhamento sobre a prorrogação da habilitação dos leitos destinados à pacientes com covid-19. Tivemos 20 leitos de CTI habilitados desde julho e, ao longo da pandemia, a ocupação foi de até 10 leitos simultâneos. Devido à baixa demanda, a Superintendência Regional de Saúde fez um novo plano e não habilitou alguns leitos, tanto no nosso Hospital, quanto nos da região”.

Desde a segunda quinzena de novembro, já estão sendo mantidos 10 leitos de CTI de destinação exclusiva, e não mais os 20 anteriores.

 

Desativação e nova destinação dos leitos

Pacheco esclarece que os leitos são desativados mediante a não contratação de profissionais de saúde. “É uma equipe cara para se manter por disponibilidade. Com isso, nós dispensamos e reduzimos os quadros médicos e de enfermagem. Mas os leitos e equipamentos ficarão guardados pois, caso a reabertura seja necessária, teremos condições de contratar imediatamente uma equipe e reabrir os leitos”.

O custo mensal de manter toda a estrutura obrigatória e necessária de um CTI é de, aproximadamente, R$ 200 mil. Independente da ocupação de leitos, a equipe precisa estar completa 24 horas por dia, sete dias por semana. “Temos que manter médicos, fisioterapeutas e equipe de enfermagem sempre disponíveis, não tem como contratar na medida em que os leitos são ocupados”.

O futuro dos leitos que não tiveram a habilitação prorrogada é o fechamento, mas o espaço não ficará ocioso, nem causará perdas no atendimento da população que recorre ao HNSC. Isso porque os que foram desativados haviam sido montados em leitos de enfermaria e voltaram a cumprir a função antiga. Dessa forma, o espaço já está sendo ocupado por pacientes da enfermaria cirúrgica do SUS.

Já os outros 10 que seguem abertos e destinados à covid-19, fruto da obra de adequação do antigo CTI da Instituição, terão sua habilitação solicitada ao Ministério da Saúde, para funcionarem como CTI geral. Desta forma, o HNSC poderá contar com 20 leitos e não apenas os 10 de hoje. “Será um ganho enorme para a Instituição, pois abrir um leito de CTI é muito dispendioso. Além da alta manutenção, montar o leito é muito caro. Comprar respirador, monitor, todo equipamento de CTI tem um custo elevado. O HNSC jamais teria condições de fazer isso, neste momento, se não fosse vindo da parceria com o Ministério Público Federal”, explica o diretor administrativo.

Clelton aproveitou para fazer um apelo a todos do município e região. “Nós (do HNSC) nos mantemos preocupados com a possível segunda onda da pandemia, com o relaxamento das pessoas com o isolamento social, então estamos em estado de alerta. Não só aqui na cidade, mas no país. Então peço o apoio da população em manter o isolamento social. Se as projeções se confirmarem, a segunda onda vai atingir primeiro os jovens, para depois voltar a contaminar os idosos, então vai ser muito pior para a população”, finaliza.

Clelton Pacheco, diretor administrativo do HNSC
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