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Vacina contra varíola dos macacos deve chegar em setembro
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ago-22

Vacina contra varíola dos macacos deve chegar em setembro

As primeiras doses da vacina contra a varíola dos macacos (monkeypox, em inglês) destinadas ao Brasil deverão chegar em setembro. Na previsão divulgada, serão cerca de 50 mil doses desembarcando no país, importadas do laboratório dinamarquês Bavarian Nordic, via Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

De acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde em 23/08, quase 3.984 mil pessoas foram diagnosticadas com a doença no país. A maior parte dos casos está em São Paulo (2.567), seguido do Rio de Janeiro (472), Minas Gerais (216), estado que também registra o único óbito da doença até o momento.

O governo lançou na segunda-feira a Campanha Nacional de Prevenção à Varíola dos Macacos, que tem como objetivo informar sobre as formas de transmissão, cuidados, os sintomas e o que fazer em caso de contágio, enquanto aguarda a permissão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a importação destas 50 mil doses de vacinas e cerca de 500 unidades de antivirais comprados pelo fundo rotatório da Organização Mundial da Saúde (OMS).

A doença

A varíola dos macacos é transmitida pelo vírus monkeypox, que pertence ao gênero orthopoxvirus. É considerada uma zoonose viral (o vírus é transmitido aos seres humanos a partir de animais) com sintomas muito semelhantes aos observados em pacientes com varíola, embora seja clinicamente menos grave. O período de incubação da varíola dos macacos é geralmente de seis a 13 dias, mas pode variar de cinco a 21 dias, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

A transmissão ocorre por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama. E, segundo o órgão de saúde, a transmissão de humano para humano está ocorrendo entre pessoas com contato físico próximo com casos sintomáticos.

O contato próximo com pessoas infectadas ou materiais contaminados deve ser evitado. Luvas e outras roupas e equipamentos de proteção individual devem ser usados ​​ao cuidar dos doentes, seja em uma unidade de saúde ou em casa.

Fontes: Ministério da Saúde, Agência Brasil

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